"Os países não devem ceder a sua autoridade à OMS", escreveu Elon Musk na sua conta no Twitter, referindo-se ao debate em curso na agência da ONU quanto a um eventual acordo para ajudar os países a prevenir e combater as pandemias.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, respondeu, também no Twitter: "Os países não vão ceder soberania à OMS."
"O acordo sobre pandemias não vai mudar isso. O acordo ajudará os países a protegerem-se melhor contra as pandemias. Ajudar-nos-á a proteger melhor as pessoas, vivam elas em países ricos ou pobres", disse.
Mais tarde, Tedros voltou ao assunto na abertura da conferência de imprensa semanal sobre questões de saúde global, considerando "desinformação" o que circula nas redes sociais sobre o acordo.
"A alegação de que, com o acordo, se cede poder à OMS é simplesmente falsa. São 'fake news'", acrescentou.
O diretor da OMS disse ainda que "são os países a decidir o que estará no acordo e só eles", e que vão "adotar o acordo segundo a as suas próprias leis".
No início de março, Tedros Ghebreyesus afirmou que os Estados-membros da OMS iriam iniciar, em breve, negociações de um acordo sobre partilha de informação e acesso às vacinas entre países, reforçando-se a capacidade de cada país na deteção, alerta e resposta a pandemia, como a de covid-19.
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