A informação foi adiantada pela agência noticiosa estatal KCNA, da Coreia do Norte.
Entre terça-feira e quinta-feira as forças armadas norte-coreanas testaram o novo sistema de armas, que tem como missão "produzir um tsunami radioativo em grande escala" através de uma explosão submarina e destruir navios e portos inimigos, segundo a agência estatal KCNA.
As Forças Armadas da Coreia do Sul e as tropas e norte-americanas destacadas para a península iniciaram em 13 de março exercícios militares conjuntos de larga escala, um dia após o Norte ter lançado dois mísseis.
Os exercícios, com a designação 'Freedom Shield', decorreram durante 11 dias e foram as manobras militares de maior duração já realizadas pelos dois países, com o intuito de enviar uma mensagem à Coreia do Norte, que ameaça desenvolver o seu programa nuclear.
Na quarta-feira a Coreia do Sul informou que Pyongyang realizou nesse dia vários testes com mísseis de cruzeiro em águas norte coreanas, a quarta vez que o país liderado por Kim Jong-un avançou com testes balísticos desde o início das manobras militares entre a Coreia do Sul e forças dos Estados Unidos.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou veementemente no dia 17 o lançamento de mais um míssil balístico de alcance intercontinental pela Coreia do Norte e pediu que o país "desista imediatamente de qualquer ação desestabilizadora".
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