Jornalista do Wall Street Journal detido "é afronta" à imprensa livre
As palavras são do jornal diário nova iorquino, que exige a libertação imediata de Evan Gershkovich.
© Getty
Mundo Evan Gershkovich
O jornal diário nova iorquino Wall Street Journal exigiu a libertação imediata de Evan Gershkovich, um correspondente em Moscovo que foi detido pelo serviço de segurança do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) por suspeita de espionagem.
"O caso de Evan é uma afronta perversa à liberdade de imprensa, e deve provocar indignação em todas as pessoas e governos livres em todo o mundo", referiu o jornal numa declaração no Twitter.
Statement from @WSJ on reporter Evan Gershkovich #IStandWithEvan https://t.co/lAACGsDEei pic.twitter.com/wzaXWk4KaN
— WSJ Communications (@WSJPR) April 1, 2023
Recorde-se que Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal, foi detido, na quinta-feira, pelo Serviço de Segurança Federal Russo (FSB), na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, sob suspeita de espionagem.
Ao anunciar a detenção o FSB informou que "interrompeu as atividades ilegais do cidadão americano Gershkovich", correspondente "do escritório de Moscovo do jornal americano The Wall Street Journal, credenciado no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, suspeito de espionagem no interesse do governo americano".
Em comunicado, o Wall Street Journal negou "veementemente" as acusações contra Gershkovich e disse que procura a sua libertação imediata, descrevendo-o como um "repórter de confiança e dedicado"
O jornalista ficará em prisão preventiva até pelo menos 29 de maio, por decisão de um tribunal de Moscovo.
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