Zelensky garante que "a Crimeia será novamente livre e segura"

O presidente da Ucrânia garantiu que as regiões de Donetsk, Lugansk e Kharkiv irão ser libertadas da ocupação russa, tal como a Crimeia que "será novamente livre e segura".

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Notícias ao Minuto
02/04/2023 21:38 ‧ 02/04/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou, este domingo, os ataques russos levados a cabo na região de Donetsk, no leste do país, e frisou que, tal como Kyiv foi libertada há um ano, também “haverá um dia” em que todos os territórios ucranianos serão recuperados.

No seu habitual discurso à nação, citado pela Presidência da Ucrânia, Zelensky lamentou o ataque russo numa zona residencial de Kostiantynivka, que vitimou seis pessoas - três mulheres e três homens. “São pessoas comuns de uma cidade comum do Donbass”, disse, endereçando “condolências à família e amigos” das vítimas. 

O chefe do Governo lamentou ainda um outro ataque russo, na região de Sumy, onde duas pessoas morreram. 

“Estes são apenas alguns exemplos de dezenas de ataques por dia. Só há uma forma de deter o terror russo, de restaurar a segurança em todas as nossas cidades e comunidades - da região de Sumy a Donbass, da região de Kharkiv a Kherson, da região de Kyiv a Yalta. E esta é a vitória militar da Ucrânia. Não há outra forma e não haverá outra forma”, frisou.

Zelensky voltou a assinalar o aniversário da libertação da região de Kyiv e lembrou que “a 2 de abril, o último ocupante fugiu do território da região”. 

“Haverá um dia em que diremos: o último ocupante fugiu ou foi morto na região de Donetsk, região de Lugansk, região de Kherson e em todo o nosso sul. A Crimeia será novamente livre e segura. A Ucrânia recuperará todos os seus territórios”, garantiu.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: O que se sabe sobre a explosão que matou um blogger pró-Kremlin na Rússia

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