"Quando [o presidente russo, Vladimir] Putin lançou a sua brutal guerra de agressão contra o povo ucraniano, ele pensava poder dividir a Europa e a NATO. Estava enganado. Hoje, estamos mais unidos que nunca", sublinhou Biden num comunicado divulgado pela Casa Branca.
"Estou encantado por dar as boas-vindas à Finlândia, enquanto o 31.º aliado da NATO", afirmou, prometendo que, juntos, continuarão a "defender cada centímetro do território" da Aliança Atlântica.
A entrada da Finlândia -- cujo processo de adesão foi o mais rápido da história, observou Biden - implica que o país passa a estar abrangido pelo Artigo 5.º de defesa coletiva do Tratado de Washington, carta fundadora do bloco militar ocidental.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro do ano passado, perturbou a segurança na Europa e mudou o jogo, levando a Finlândia e a Suécia a pedirem, em maio de 2022, para aderir ao escudo protetor da NATO.
Moscovo considerou que a entrada da Finlândia constituiu um "atentado" à sua segurança e prometeu "contramedidas".
Joe Biden disse também "estar contente por acolher a Suécia na NATO assim que possível", encorajando, de passagem, a Turquia e a Hungria a "concluírem sem demora os seus processos de ratificação", uma vez que a Aliança Atlântica só admite novos membros por unanimidade.
As objeções da Turquia e da Hungria atrasaram durante meses a adesão à organização da Finlândia - que tem a mais longa fronteira terrestre com a Rússia a seguir à Ucrânia: 1340 quilómetros -- e estão ainda a bloquear a da Suécia.
Estes dois países nórdicos são "democracias sólidas, com elevado poder militar, que partilham os nossos valores e a nossa visão do mundo", acrescentou o inquilino da Casa Branca.
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