O discurso de Zelensky no Castelo Real marcou o final da sua primeira visita oficial à Polónia desde o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022, e, nos agradecimentos, listou várias cidades polacas.
"Rzeszow, obrigado por ser a primeira a responder à Ucrânia. Przemysl, Lublin, Chelm, obrigado. Gdansk, Breslávia, Varsóvia, Cracóvia, Biasystok e todas as cidades da Polónia, obrigado por se abrirem para nós", disse Zelensky.
"A Polónia livre emergiu e nunca entrará em colapso. A Ucrânia livre emergiu e nunca entrará em colapso. Estamos de mãos dadas", acrescentou.
Antes de Zelensky, discursou o Presidente polaco, Andrzej Duda, que reiterou o seu apoio, frisando que "hoje a Ucrânia está a lutar não só pela sua própria independência, mas pela segurança de toda a Europa".
O Presidente polaco insistiu que não há a opção de negociar a paz com a Rússia sem o consentimento da Ucrânia.
A Polónia foi a quarta visita oficial de Zelensky ao exterior desde o início da guerra. Em dezembro passado, encontrou-se com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington, depois visitou Londres, Paris e Bruxelas.
Durante a sua visita, Zelensky assinou um memorando com o Governo polaco para a reconstrução da Ucrânia e um acordo sobre a produção conjunta de munições para tanques.
O anúncio, tornado público pelo gabinete do primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, ocorreu após a reunião que o Presidente ucraniano e o chefe do executivo polaco tiveram hoje.
Em declarações à imprensa polaca, Morawiecki afirmou que "a Polónia foi a primeira a alertar contra a Rússia e a primeira a apoiar a Ucrânia. Agora quer ser a primeira a participar na reconstrução" daquele país.
O memorando de cooperação económica entre os dois países contém um projeto para a colaboração de empresas estratégicas polacas e ucranianas em setores como a energia.
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