O massacre ocorreu perto de Oicha, a capital do território, e foi confirmado hoje por fontes médicas, de segurança e da sociedade civil no portal de notícias 7SUR7, no meio de uma tensão elevada nas aldeias circundantes.
"Estamos a falar de mais de 20 mortos", disse o presidente da câmara de Oicha, Nicolas Kikuku, um número que mais tarde foi elevado para 25 pelos serviços médicos e organizações civis da região.
Além disso, um número indeterminado de pessoas pode ter sido raptado pelas milícias durante o ataque.
As ADF são uma organização islamista de origem ugandesa que em 2019 jurou fidelidade à organização terrorista Estado Islâmico na África Central (ISCA), à qual ainda hoje se encontra ligada.
Estas milícias são um dos grupos armados mais sangrentos do continente africano e foram acusadas pelas Nações Unidas de matar mais de 1.200 civis em massacres perpetrados em 2021.
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