Um incêndio de grandes dimensões na Coreia do Sul, na região central de Gangneung, intensificou-se após uma terça-feira de ventos fortes e condições adversas, com centenas de pessoas a serem forçadas a fugir das chamas e a ver as suas casas a arder.
Segundo as autoridades sul-coreanas, citadas pela Associated Press, foram mobilizados mais de 2.300 bombeiros e 300 veículos para combater as chamas que começaram numa montanha na região.
O incêndio avançou sobre zonas habitadas e já destruiu cerca de 70 casas, além de outras infraestruturas locais, como um ringue de patinagem no gelo e um ginásio escolar.
Não foram registados mortos ou feridos, mas mais de 400 pessoas foram resgatadas pelas autoridades.
O fogo já consumiu mais de 370 hectares e as autoridades estão a fazer os possíveis para conter o avanço em áreas habitadas.
O Serviço de Florestas da Coreia do Sul explicou que, às 14h10 desta terça-feira (6h10 em Lisboa), os bombeiros tinham controlado cerca de 65% do incêndio, mas os ventos fortes têm dificultado a utilização de meios aéreos e um progresso mais rápido no combate às chamas. Segundo explicou a Administração Meteorológica da Coreia, os ventos na região de Gangneung atingiram os 103 km/h na terça-feira à tarde.
O vento é tão forte que os serviços ferroviários tiveram de cancelar pelo menos dez viagens entre Gangneung e outras cidades na costa este do país.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, contou que ordenou as autoridades para utilizarem "todos os equipamentos e pessoal disponíveis" para acabar com o incêndio e impedir qualquer perda de vida.
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