Guerra? "Tom" usado pelo Brasil não é de "neutralidade"
EUA dizem, no entanto, que estão confiantes na "força do relacionamento" do país com o Brasil.
© Reuters
Mundo Casa Branca
A Casa Branca voltou a criticar, na terça-feira, a postura do Brasil em relação à guerra na Ucrânia. Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, afirmou que o tom do governo de Lula da Silva não tem sido de neutralidade.
A responsável comentava, especificamente, a mais recente conferência de imprensa conjunta, em Brasília, do ministro dos Negócios Estrangeiro do Brasil, Mauro Vieira, e do seu homólogo russo, Sergey Lavrov.
"Ficámos impressionados com aquele tom da conferência conjunta do ministro dos Negócios Estrangeiros [Mauro Vieira] ontem, que não era um tom de neutralidade, sugerindo que os EUA e a Europa não estão interessados na paz, ou que partilhamos a responsabilidade deles [russos] pela guerra”, afirmou.
"Acreditamos que está totalmente errado. Claro, nós queremos que esta guerra acabe", acrescentou a porta-voz.
No entanto, a responsável deixou claro que o Brasil "é um país soberano" e disse estar "confiante na força do relacionamento" com os EUA.
Sublinhe-se que, já no sábado, o presidente do Brasil, Lula da Silva, havia feito declarações polémicas sobre a guerra. No entanto, face às críticas que despertou, acabou ontem por dizer que condena a "violação territorial" da Ucrânia.
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