O Exército sudanês acusou as FAR, em comunicado, de "atacar o comboio da embaixada francesa com tiros, o que provocou o seu regresso e a interrupção do processo de retirada", depois de mais de uma semana presos pelo conflito.
"Enquanto o comboio partia sob a proteção das nossas forças, foi alvo de um ataque traiçoeiro das forças golpistas (o Exército), enquanto as Forças de Apoio Rápido responderam ao ataque e derrubaram o avião", escreveram as FAR na sua conta oficial no Twitter.
O aeroporto de Cartum continua a não funcionar e as rotas terrestres da capital para fora do país são longas e perigosas, mesmo sem as hostilidades atuais, o que coloca dificuldades e riscos de segurança adicionais.
Segundo a mais recente contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 413 civis morreram e 3.551 ficaram feridos desde o início do conflito no Sudão.
Os confrontos começaram há uma semana entre as forças armadas, comandadas pelo líder de facto do país desde o golpe de Estado de outubro de 2021, o general Abdel Fattah al-Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), chefiados pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como "Hemedti".
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