O homem era um dos líderes do grupo extremista Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), "diretamente envolvido na preparação de operações" terroristas no Afeganistão, disse, em comunicado, o porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos John Kirby, sem acrescentar identidade, circunstâncias ou data da morte.
"Foi morto durante uma operação dos talibãs. Deixámos claro que é da responsabilidade [do governo afegão] não permitir que terroristas, sejam eles da [rede terrorista] Al-Qaida ou do EI-K, encontrem refúgio" no Afeganistão, acrescentou Kirby.
De acordo com a agência de notícias Associated Press, que citou responsáveis que pediram para não serem identificados, o dirigente foi morto durante uma série de batalhas entre os talibãs e o EI-K, no início do mês, no sul do Afeganistão.
Entre as vítimas do atentado de 26 de agosto de 2021, incluem-se 13 soldados norte-americanos, que protegiam um dos portões do aeroporto de Cabul numa altura em que multidões de afegãos tentavam abandonar o país, depois de os talibãs terem tomado o poder.
Os talibãs afegãos tomaram o poder no Afeganistão, em 2021, na sequência da retirada caótica das tropas dos EUA e da NATO, após 20 anos de guerra.
O Departamento de Defesa norte-americano considera que o Afeganistão se voltou a converter num centro de coordenação terrorista internacional, em dois anos de poder dos talibãs, incapazes de travar o ressurgimento do grupo Estado Islâmico (EI).
Uma nova série de documentos secretos do Pentágono (Departamento de Defesa), divulgados no sábado, indica que o EI está a planear, com a participação da ramificação afegã, ataques contra a Europa e a Ásia e quer fazer o mesmo nos Estados Unidos.
O regime talibã considera o EI uma organização terrorista e, desde agosto de 2021, empreendeu algumas operações contra os esconderijos do grupo, sem, no entanto, conseguir impedir vários ataques.
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