O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já reagiu aos ataques levados a cabo pela Rússia em várias cidades ucranianas durante a madrugada desta sexta-feira, especificamente em Uman, Dnipro e Kyiv, provocando vários mortos.
"As minhas condolências a todos aqueles que perderam os seus parentes e entes queridos devido ao terror russo", começou por escrever o chefe de Estado ucraniano numa mensagem divulgada no Telegram.
"Sou grato às nossas Forças Aéreas, aos nossos artilheiros antiaéreos, a todos que ajudam a superar as consequências dos ataques inimigos, a todos os que protegem o nosso povo", acrescentou ainda.
Na mesma mensagem, Zelensky garante que o "terror russo" vai enfrentar "uma resposta justa da Ucrânia e do mundo" e nota que o país não vai "esquecer nenhum crime".
"Este terror russo deve enfrentar uma resposta justa da Ucrânia e do mundo. E vai. Todos os ataques deste tipo, todos os atos malignos contra o nosso país e povo aproximam o estado terrorista do fracasso e da punição, não o contrário, como eles pensam", defendeu.
"Não vamos esquecer nenhum crime, não vamos deixar nenhum invasor fugir da responsabilidade", rematou.
As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos oito mortos, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.
"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara daquela cidade, Borys Filatov, no Telegram.
O município da capital comunicou, na mesma plataforma, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, pela primeira vez em quase dois meses, apelando aos residentes para se manterem abrigados.
Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, disse no Telegram que um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares, provocando pelo menos seis mortos e 17 feridos, que estão a ser tratados nos hospitais da região.
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