No seu habitual discurso noturno, Volodymyr Zelenski disse que na aldeia de Lyzunivka, na região de Chernihiv, uma bomba destruiu "outra escola ucraniana" e ceifou a vida de um rapaz de 14 anos que estava perto do edifício.
Em Pavloharad, na região de Dnipropetrovsk, os mísseis russos custaram a vida a "duas pessoas, jovens", afirmou.
"As minhas condolências às famílias! Mais quarenta pessoas - mulheres, crianças e homens - receberam assistência médica na sequência de ferimentos e traumatismos", afirmou no seu discurso.
Segundo Volodymyr Zelenski, por cada ataque deste género, os invasores russos receberão uma resposta ucraniana.
Os preparativos das partes para a contraofensiva iminente surgem no meio de novos ataques com mísseis russos, um dos quais deixou dezenas de feridos na região de Dnipropetrovsk, ao início da manhã de segunda-feira, que causou danos significativos nas infraestruturas.
Esta é a segunda vaga de bombardeamentos russos em três dias, desta vez afetando também Kherson, no sul da Ucrânia.
Volodymyr Zelenski afirmou que, entre a meia-noite e as sete da manhã de segunda-feira, conseguiram abater 15 mísseis russos.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, o ataque visava alvos militares e os seus alvos foram atingidos.
O departamento militar russo assegurou que o ataque prejudicou a capacidade das empresas da indústria militar ucraniana que se dedicam à produção de armas, equipamento militar e munições.
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