"O colégio eleitoral é convocado para o domingo, 18 de junho de 2023, em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares da República do Mali, para se pronunciar sobre o projeto de Constituição", refere um decreto lido na televisão nacional pelo porta-voz do Governo, o coronel Abdoulaye Maiga.
Os membros das forças de segurança votarão antecipadamente a 11 de junho.
Este referendo é a primeira etapa, validada pelo voto, de um calendário de consultas e reformas que os próprios coronéis comunicaram e que deverá conduzir a eleições em fevereiro de 2024, com vista ao regresso dos civis ao poder.
Ao adiar o referendo, os militares, que tomaram o poder pela força em agosto de 2020, falharam um primeiro prazo e criaram dúvidas quanto ao respeito integral do calendário. A junta à frente deste país, confrontado com o terrorismo e mergulhado numa profunda crise multifacetada desde 2012, minimizou o atraso.
O porta-voz revelou que os eleitores terão de responder sim ou não à seguinte pergunta: "Aprova o projeto de Constituição?"
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