"O nosso partido, Movimento para a Alternância Democrática, vai ganhar a próxima eleição. Se Deus quiser, com maioria absoluta. É a nossa convicção", disse à agência Lusa Bramia Camará, que hoje confraternizou com centenas de apoiantes, que lotaram um espaço comercial no centro da Amadora, distrito de Lisboa.
Em ambiente de festa, em que várias músicas, a convidar à dança, intercalavam com discursos políticos, Braima Camará salientou que a receção de que foi alvo "era um bom sinal".
"Acho um bom sinal, um bom começo. É prova de confiança da nossa comunidade no nosso projeto, no nosso partido. Por esse andar, tudo indica que estamos no caminho de uma certeza. De um futuro melhor para acomodar guineenses, quer em Portugal, quer na Guiné-Bissau", afirmou.
Questionado sobre a eventual necessidade de estabelecer entendimento com outros partidos para assegurar a governação, Braima Camará respondeu que está a trabalhar para ter "autonomia e independência, por forma a convidar toda a gente a fazer parte, integrar neste projeto inclusivo. Num projeto em que todos contam".
Às centenas de guineenses que o foram ouvir, Braima Camará, apresentado como "futuro primeiro-ministro da Guiné-Bissau", falou em "renovar a confiança, esperança de uma paz duradoura, de uma estabilidade governativa".
"A hora é de mudança e consolidação da democracia e confiança nos governantes, nas nossas instituições. É hora da Guiné-Bissau", vincou, socorrendo-se da frase que pontuava nas centenas de camisolas brancas que a esmagadora maioria vestia: "Hora tchiga pa kumpu Guiné-Bissau" (frase em crioulo guineense que se pode traduzir em português para "Chegou a hora de endireitar a Guiné-Bissau").
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