"Conversámos durante uma hora com o presidente Biden. Reafirmámos o compromisso de continuar a trabalhar em temas como a migração com dimensão humanista", escreveu López Obrador.
Detalhou também que, na chamada, falaram sobre tráfico de drogas e armas e, "sobretudo", a cooperação para o bem-estar dos povos mais pobres do continente.
"Somos bons vizinhos e amigos", escreveu Obrador no fim da sua mensagem.
O telefonema ocorreu dias depois de Obrador ter recebido a assessora da Casa Branca para a Segurança Nacional, Elizabeth Sherwood-Randall.
Mas também ocorreu na véspera do fim do designado Título 42, uma lei de Donald Trump (2017-2021), que continuou na presidência de Joe Biden, para expulsar migrantes com o argumento da pandemia do novo coronavirus, declaração de emergência esta que ainda vigora.
O contexto da reunião também é marcado pela polémica quanto ao tráfico de fentanilo, que já levou os republicanos dos EUA a proporem a declaração de guerra aos cartéis mexicanos e designação destes como "organizações terroristas".
Obrador já chamou "mequetrefes [biltre, patife] e intervencionistas" aos que propõem o uso do Exército dos EUA dentro do México e chegou a considerar as famílias responsáveis pelas 'overdoses' de fentanil por não cuidarem dos seus filhos.
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