Tonela deu a garantia, em resposta a perguntas da bancada da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, sobre a situação do banco central, face a reservas que têm sido manifestadas por auditores independentes às contas anuais.
"As qualificações que os auditores externos têm vindo a emitir nos seus pareceres às contas não colocam em causa a solidez e a credibilidade do nosso regulador do sistema bancário", declarou.
Sobre o facto de os auditores externos se referirem ao incumprimento de normas internacionais de relato financeiro, o ministro da Economia e Finanças de Moçambique observou que estes padrões vinculam instituições que visam o lucro, o que não é o caso do Banco de Moçambique.
"As normas internacionais de relato financeiro foram desenvolvidas essencialmente com o propósito de responder às necessidades dos investidores, isto é, com ênfase nos aspetos de desempenho financeiro, o que não é o caso do banco central", destacou Max Tonela.
O regulador, prosseguiu, atua com o propósito de assegurar à sociedade a estabilidade de preços e do sistema financeiro nacional.
O banco central moçambicano tem-se pautado pelo cumprimento da legislação que norteia a sua conduta, concluiu o ministro da Economia e Finanças moçambicano.
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