Já morreram pelo menos 21 pessoas nos incêndios florestais que ardem nos montes Urais e na Sibéria, na Rússia.
A informação é avançada pelos meios de comunicação russos, citados pelo jornal britânico The Guardian.
Segundo as autoridades locais, várias das mortes ocorreram no domingo, na aldeia de Yuldus, na província de Kurgan, na fronteira entre as duas regiões russas referidas, onde entrou em vigor um estado de emergência após terem ardido mais de 5 mil edifícios.
Os serviços de emergência disseram já que o número de mortos pode aumentar.
Citado pelo mesmo jornal britânico, o serviço de monitorização da atmosfera Copernicus da UE (Cams) disse que os dados mostraram “incêndios ativos a arder numa faixa que se estende desde a região de Chelyabinsk, na Rússia, passando pelas regiões de Omsk e Novosibirsk até Primorye, no extremo leste, afetando também o Cazaquistão e a Mongólia”.
Em agosto de 2021, a Greenpeace assinalou que tinham ardido, nesse ano, 17.08 milhões de hectares de floresta russa, uma área que é quase o dobro do tamanho de Portugal.
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