EI reivindica atentado com carro-bomba que matou um polícia em Damasco

O grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque com um carro-bomba que atingiu uma esquadra da polícia na capital síria, Damasco, esta quarta-feira e que resultou na morte de pelo menos um agente.

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© Getty Images

Lusa
10/05/2023 21:56 ‧ 10/05/2023 por Lusa

Mundo

Estado Islâmico

"Os soldados do califado conseguiram colocar e detonar um engenho explosivo numa viatura que se encontrava no interior da esquadra de Al Nassiriya", localizada na zona de Barze, na capital síria, divulgou a organização terrorista através de um comunicado divulgado nas suas redes sociais.

De acordo com a nota, a explosão provocou a morte de um "polícia" e feriu outros quatro agentes.

A agência oficial de notícias síria SANA tinha referido antes que pelo menos cinco polícias ficaram feridos na sequência de uma explosão ocorrida num veículo estacionado dentro de uma esquadra de polícia em Damasco, sem precisar se tinha decorrido de um ataque.

Segundo os meios de comunicação oficiais, as forças de segurança estavam "a trabalhar para apurar os detalhes do incidente", tendo também sido divulgadas fotografias em que se pode ver a viatura afetada completamente destruída e carbonizada num local isolado pela polícia.

Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido mas com uma ampla rede de parceiros no local, adiantou que um agente foi morto na explosão e sete outros ficaram feridos.

Desde que o Governo assumiu o controlo da maior parte do país, os níveis de violência caíram e os ataques em Damasco são muito raros, embora quando ocorram têm como alvo membros das forças de segurança e, em particular, tropas que se deslocam em estradas.

As autoridades sírias costumam a atribuir a maior parte dos ataques contra caravanas militares e outras ações semelhantes ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), que ainda mantém células ativas em várias províncias do país, apesar de já ter sido derrotado territorialmente em março de 2019.

A Síria é assolada, desde 2011, por uma guerra civil que se complicou ao longo dos anos com a intervenção de vários países e grupos armados estrangeiros.

O conflito já matou cerca de 500.000 pessoas, devastou a infraestrutura do país e deslocou milhões de pessoas.

Leia Também: Al-Assad convidado para a cimeira da Liga Árabe na Arábia Saudita

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