Reino Unido já terá fornecido mísseis de longo alcance à Ucrânia
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que esta medida exigiria "uma resposta adequada dos nossos militares"
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O Reino Unido já terá enviado mísseis de longo alcance para a Ucrânia, avança um relatório de "várias fontes ocidentais" citadas pela CNN Internacional, depois de várias especulações que davam conta da preparação dos britânicos para o fornecimento deste tipo de armas.
"O Reino Unido disse que fornecerá à Ucrânia armas de longo alcance, isso agora incluirá vários mísseis Storm Shadow. O governo britânico deixou claro que isso é apenas uma resposta ao ataque deliberado da Rússia à infraestrutura nacional civil e é uma resposta proporcional", terá afirmado a fonte, reporta a estação de televisão.
O Ministério da Defesa do Reino Unido emitiu um aviso solicitando "manifestações de interesse" de fornecedores de "mísseis ou foguetes com alcance de 100 a 300 km (62 a 186 milhas)".
Entretanto, na sequência do alegado fornecimento de mísseis de cruzeiro Storm Shadow do Reino Unido a Kyiv, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que esta medida exigiria "uma resposta adequada dos nossos militares", reporta a Sky News.
De recordar que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 441.º dia, 8.791 civis mortos e 14.815 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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