Zelensky? "Drogado de Kyiv só pode desaparecer pelas suas próprias mãos"
De notar que o antigo presidente russo teceu considerações semelhantes face aos alegados ataques ucranianos contra o Kremlin, mencionando também o líder nazi Adolf Hitler.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, voltou a abordar, esta sexta-feira, a eventual morte do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apontando que o chefe de Estado “só pode desaparecer pelas suas próprias mãos” e recurso a meios “cobardes”.
"A criatura de verde desejou a morte de todos no Kremlin", começou por dizer o responsável, na rede social Telegram.
E foi mais longe: "Quem morrerá, e como, não sabemos, porque os caminhos do Senhor são inescrutáveis. Mas um drogado de Kyiv só pode desaparecer pelas suas próprias mãos. Enlouqueça e cometa suicídio, cobarde. Como Hitler, com veneno para cães", atirou.
De notar que o antigo presidente russo teceu considerações semelhantes face aos alegados ataques ucranianos contra o Kremlin, mencionando também o líder nazi Adolf Hitler.
"Após o ataque terrorista de hoje, não restam outras opções além da eliminação física de Zelensky e da sua trupe", escreveu Medvedev, na altura, complementando que "nem sequer é necessário que assine o ato de rendição incondicional. Hitler, como sabemos, também não o assinou".
Moscovo assegura que Kyiv é responsável pelo incidente, mas não forneceu nenhuma evidência para apoiar a afirmação.
Por seu turno, Zelensky negou veementemente o envolvimento da Ucrânia nas explosões da semana passada, reiterando que Kyiv apenas atua no seu território e numa ótica de defesa.
"Posso repetir a mensagem, penso que será clara para todos: Não atacámos nem Putin, nem Moscovo", afirmou o presidente, após uma reunião com os chefes de Estado dos países nórdicos.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.709 civis desde o início da guerra e 14.666 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
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