Trata-se do primeiro encontro entre Modi e Zelensky desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, que a Índia se recusou a condenar.
"Narendra Modi manteve conversações com o Presidente Zelensky durante a cimeira do G7 em Hiroshima", afirmou o gabinete do primeiro-ministro indiano na rede social Twitter, citado pela agência espanhola EFE.
O gabinete de Modi, que publicou uma foto do encontro, não deu pormenores sobre a conversa entre os dois dirigentes.
A Índia é um dos países convidados para a cimeira do G7, o grupo das democracias mais desenvolvidas formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE).
Zelensky, que deveria discursar na cimeira por videoconferência, chegou hoje a Hiroshima para o encontro, depois de ter participado na cimeira da Liga Árabe, na sexta-feira, na Arábia Saudita.
O líder ucraniano também já se encontrou em Hiroshima com os chefes dos governos italiano, Giordia Meloni, e britânico, Rishi Sunak, com quem se tinha reunido no início do mês, durante uma visita a vários países europeus.
Zelensky deverá reunir-se ainda com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e com os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron.
Com Biden, deverá discutir a aplicação prática da decisão dos Estados Unidos de autorizar futuras entregas de caças F-16 a Kyiv, segundo a agência francesa AFP.
Ao chegar a Hiroshima, Zelensky afirmou no Twitter que a paz estaria "mais próxima" após a cimeira do G7.
Numa outra mensagem publicada na rede social Telegram, Zelensky agradeceu a Sunak a "liderança do Reino Unido na coligação internacional de caças".
O conflito na Ucrânia, com um balanço de vítimas por conhecer, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais de Kyiv têm fornecido armamento às forças ucranianas e adotado sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo dea financiar o esforço de guerra.
No início da cimeira de Hiroshima, na sexta-feira, os líderes do G7 aprovaram novas sanções contra Moscovo e reafirmaram o empenho em continuar a apoiar a Ucrânia.
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