A nova ajuda foi comunicada hoje pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante um encontro na cidade japonesa de Hiroshima, realizado à margem da cimeira do G7.
O anúncio ocorre dias depois de Biden ter autorizado os aliados dos Estados Unidos a fornecer caças F-16 à Ucrânia.
A Ucrânia começou a usar o sistema Himars em meados do ano passado, o que lhe permitiu uma maior capacidade ofensiva.
O Pentágono confirmou que o novo pacote está avaliado em 375 milhões de dólares (346 milhões de euros, ao câmbio atual).
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a ajuda militar de Washington a Kiev ascendeu a 37,3 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros), segundo o Pentágono.
A ajuda agora anunciada significa a 38.ª autorização de mobilização de equipamento das forças armadas norte-americanas para a Ucrânia desde agosto de 2021, disse o Departamento de Defesa em comunicado.
Nos meses anteriores à invasão, a Rússia concentrou milhares de tropas junto à fronteira com a Ucrânia.
A ajuda adicional visa "atender às necessidades críticas de segurança e defesa da Ucrânia", disse o Pentágono.
"Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com os seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia capacidades que satisfaçam as necessidades imediatas no campo de batalha e os requisitos de assistência à segurança a longo prazo", acrescentou.
Os aliados ocidentais de Kiev têm fornecido armamento moderno às forças ucranianas, que estavam equipadas sobretudo com material russo do tempo em que o país integrava a União Soviética.
Devido a essa ajuda militar, Moscovo tem acusado os países ocidentais de terem em curso uma "guerra por procuração" contra a Rússia.
Zelensky foi o convidado surpresa da cimeira do grupo das sete democracias mais desenvolvidas, que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia (UE).
A cimeira do G7 decorreu entre sexta-feira e hoje, em Hiroshima, a primeira cidade destruída por uma bomba atómica, lançada pelos Estados Unidos em 1945.
O conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de mortos e feridos desde o início da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
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