Os ataques, que ocorreram na cidade de Graïvoron, no distrito com o mesmo nome, e na vila de Borissovka, não causaram vítimas ou feridos, escreveu na plataforma Telegram o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.
"Duas casas foram atacadas por 'drones' em Graïvoron" e incendiaram-se, afirmou Gladkov.
Na povoação de Borissovka, um 'drone' atacou um edifício administrativo, seguindo-se um novo ataque a uma casa, danificando o telhado da estrutura, segundo a mesma fonte.
A região de Belgorod, em particular o distrito de Graïvorona, foi alvo na segunda-feira de uma incursão de combatentes armados da Ucrânia, que feriu oito pessoas e levou a Rússia a desencadear uma "operação de contraterrorismo".
Os serviços de segurança russos (FSB) introduziram durante a tarde o "regime jurídico da zona de operações antiterroristas" na região, dando às autoridades poderes acrescidos para conduzir operações armadas, controlar civis ou retirar populações.
É a primeira vez que tal acontece desde o início da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022.
"A operação de busca conduzida pelo Ministério da Defesa e pela polícia continua" hoje no distrito de Graïvoron, disse Gladkov.
"A polícia está a fazer tudo o que é necessário", assegurou o governador, apelando aos habitantes que foram retirados de casa para não regressarem por enquanto.
A Ucrânia negou a organização da incursão armada na região de Belgorod.
A operação foi reivindicada num canal do Telegram que se apresenta como pertencendo à Legião da Liberdade para a Rússia, um grupo de russos que luta do lado ucraniano e que já tinha afirmado estar por trás de anteriores incursões na região.
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