As discussões bilaterais começaram com a presença da ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, e do secretário de Estado Adjunto norte-americano para o Hemisfério Ocidental, Brian A. Nichols, entre outras autoridades.
Nesta primeira reunião do Plano de Ação Conjunto para Eliminar a Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade (Japer), Brasil e Estados Unidos da América (EUA) comprometeram-se a colaborar para beneficiar comunidades raciais e étnicas marginalizadas em ambos os países.
A ministra Anielle Franco disse que um dos pontos-chave do acordo será a colaboração para combater "o genocídio da população negra" nos dois países.
As palestras tiveram como foco promover o acesso à educação e à saúde das populações negras e indígenas, abordando o problema da violência, promovendo a justiça e preservando a memória desses povos.
Entre outros pontos, o plano prevê o intercâmbio estudantil, conectando universidades historicamente ligadas à causa negra nos dois países.
A representante especial dos EUA para Equidade e Justiça Racial, Desirée Cormier Smith, disse que há uma oportunidade de "finalmente fazer um progresso real" para melhorar a situação das minorias raciais, considerando que os resultados do Japer "podem servir de exemplo para outros países".
O plano de ação foi assinado em 2008, mas estava abandonado desde 2011 e foi reativado após a visita do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, a Washington em fevereiro passado.
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