De acordo com as primeiras informações oficiais, duas mulheres e um homem, que ainda não foram identificados, morreram sendo que as operações de resgate continuam no local.
Os sobreviventes do naufrágio indicaram às autoridades gregas que três outras pessoas continuam desaparecidas.
Dois navios e um helicóptero da Guarda Costeira foram mobilizados para a operação de busca e salvamento.
Nos últimos meses, os migrantes e refugiados tentam fazer a travessia marítima diretamente da costa da Turquia para Itália através de um "nova rota através" das Cíclades, um grupo de ilhas gregas muito procuradas por turistas.
De acordo com organizações não-governamentais, a nova rota evita as ilhas do norte da Grécia, no Mar Egeu, onde segundo testemunhos, as autoridades rejeitam acolher os migrantes.
Atenas rejeita as acusações, apesar dos testemunhos recolhidos por organizações não-governamentais junto dos migrantes.
De acordo com as normas do bloco europeu, o primeiro país em que um migrante entra na União Europeia é responsável pelo respetivo pedido de asilo.
Na sexta-feira passada, o jornal norte-americano New York Times publicou um vídeo que mostrava um grupo de migrantes, incluindo um bebé, a ser transferido da ilha grega de Lesbos para um navio da guarda costeira grega, antes de ser abandonado num "bote salva-vidas insuflável que ficou à deriva".
Entrevistado pela televisão CNN, o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis afirmou que o governo está a "conduzir uma investigação" sobre a publicação do New York Times.
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