De acordo com a mesma fonte, a missão, que estará no terreno entre 30 de maio e 08 de junho, será chefiada pelo embaixador Alberto Carlos, antigo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste.
A equipa de observadores, que integra 15 mulheres, "é constituída por diplomatas e técnicos nomeados pelos Estados-membros da CPLP, por deputados indicados pela Assembleia Parlamentar da CPLP e por funcionários do secretariado-executivo" da organização, acrescentou.
A missão pretende acompanhar a fase final da campanha eleitoral, o dia da votação e a contagem dos votos e os elementos serão distribuídos pelo país "de modo a contemplar zonas de maior densidade populacional, procurando cobrir regiões distintas e mesas rurais e urbanas".
Durante a estada na Guiné-Bissau, a missão vai manter encontros com os partidos políticos candidatos ao ato eleitoral, com as autoridades de administração e gestão eleitoral, com os embaixadores dos Estados-membros da CPLP acreditados em Bissau, com a sociedade civil" e articular-se com outras missões internacionais de observação.
A CPLP tem enviado missões de observação eleitoral à Guiné-Bissau desde as eleições presidenciais de 1999.
Perto de 900 mil eleitores são chamados a votar em 04 de junho para elegerem os 102 deputados da Assembleia Nacional Popular e o novo Governo, entre 20 partidos políticos e duas coligações.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, dissolveu o parlamento em 18 de maio de 2022 e convocou eleições para 18 de dezembro desse ano, mas o escrutínio foi depois remarcado para 04 de junho.
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