Durante a reunião, "o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia reafirmou o compromisso de Moscovo com uma resolução político-diplomática do conflito, observando os sérios obstáculos criados pela Ucrânia e pelos seus aliados ocidentais para a retoma das negociações de paz", de acordo com um comunicado da diplomacia russa.
"Serguei Lavrov expressou a sua gratidão à China pela sua posição equilibrada sobre a crise ucraniana e grande apreço pela disposição de Pequim em desempenhar um papel positivo num acordo", acrescentou o comunicado.
Li Hui, ex-embaixador chinês em Moscovo, foi enviado por Pequim para discutir uma solução política para o conflito na Ucrânia, no âmbito de uma digressão europeia.
Durante a sua visita a Kiev, no início de maio, Li Hui conversou com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, de quem ouviu o apelo pelo "respeito da soberania e integridade territorial da Ucrânia".
Em Berlim, o Governo alemão pediu a Hui que pressione a Rússia a retirar as tropas da Ucrânia.
Rússia e China mantêm relações próximas, que foram fortalecidas económica e diplomaticamente desde o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Pequim nunca condenou publicamente o ataque russo e o Presidente chinês, Xi Jinping, visitou Moscovo em março, para reiterar o apoio de Pequim ao seu homólogo russo, Vladimir Putin.
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