Instalações militares atingidas em novos ataques russos na Ucrânia
A Ucrânia foi alvo de novos ataques das forças russas na madrugada de hoje, com várias explosões na capital e registos de destruição numa instalação militar, anunciaram as autoridades ucranianas.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
"As tropas russas atacaram vários locais, incluindo um militar na região de Khmelnytsky (oeste)", disse o governo num comunicado divulgado hoje na plataforma Telegram.
Foram também relatados "incêndios em depósitos de combustível" e em equipamentos militares e uma pista num aeródromo militar terá ficado danificada.
"O trabalho para conter os incêndios continua", garantiu o governo ucraniano.
Não foram fornecidos dados sobre possíveis vítimas, assegurando as autoridades ucranianas que essa informação "estava a ser esclarecida".
Esta manhã, a capital ucraniana foi alvo de um novo ataque aéreo, segundo o exército do país.
O governo da região de Kyiv confirmou que "os sistemas de defesa antiaérea estão a funcionar" e pediu à população que "permaneça nos abrigos".
Horas antes do ataque, o Estado-Maior do exército ucraniano afirmou que foram destruídos mais de 30 mísseis de cruzeiro e 35 'drones' (aeronaves não tripuladas) lançados pela Rússia contra "instalações militares e de infraestrutura" na madrugada de hoje.
Este é o 15º ataque a Kyiv desde o início de maio, quando as forças russas começaram a intensificar os seus ataques à Ucrânia e à capital em particular.
A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A ofensiva militar russa na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Leia Também: Imagens mostram a intensidade dos ataques a Kyiv
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com