Olga foi até à Rússia buscar o afilhado ucraniano. Foi detida e deportada

Olga, uma cidadã ucraniana, foi detida durante dois dias após ter tentado entrado em Kherson através da Rússia.

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Notícias ao Minuto
30/05/2023 22:37 ‧ 30/05/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Olga Guruli, uma mulher ucraniana, viajou até à Rússia com a intenção de conseguir tirar o afilhado e o irmão da região de Kherson, anexada ilegalmente pela Rússia em setembro de 2022. No entanto, acabou por ser detida durante dois dias e deportada para a Bielorrússia.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que cita a organização não-governamental 'Salvar a Ucrânia', a mulher faz parte de um grupo de mães que viajou através da Rússia para entrar em Kherson, na esperança de se encontrar com os seus familiares, e foi detida na semana passada.

Já num vídeo divulgado pela agência de notícias russa RIA Novosti, Olga contou que tinha ido à Rússia para obter a custódia de duas crianças que se encontravam em Genichesk, na região de Kherson. Após conseguir encontrar as crianças, o objetivo seria levá-las para a Alemanha.

De acordo com a porta-voz da 'Salvar a Ucrânia', Olga Erokhina, a mulher já se encontra em segurança, fora da Rússia, mas não conseguiu trazer as crianças consigo.

A ‘Save Ukraine’ revelou, no dia 11 de maio, que os casos reais de deportações de crianças ucranianas para a Rússia são, pelo menos, 19.400, tendo regressado, no total, 364.

No entanto, não existem dados fiáveis sobre o destino de centenas de milhares de menores nos territórios ucranianos ocupados pelas forças russas desde o início da guerra russa na Ucrânia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Lavrov saúda neutralidade do Burundi em relação à guerra na Ucrânia

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