Num comunicado, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) disse que já instalou cinco poços que irão produzir até 150 mil barris de crude e seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
A extração está a ser feita através de uma plataforma flutuante, com capacidade para armazenar 1,4 milhões de barris de crude por dia, que foi convertida na China em julho de 2022 e chegou ao Brasil em fevereiro.
O presidente da CNOOC, Xia Qinglong, disse num comunicado que o Búzios 5 "irá dar um novo impulso ao crescimento da produção" da petrolífera chinesa no estrangeiro.
O comunicado garantiu que o projeto irá "contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria de petróleo e gás, economia e sociedade do Brasil".
Em dezembro, a CNOOC disse ter pagado à petrolífera estatal brasileira Petrobras 10,3 mil milhões de reais (1,9 mil milhões de euros) para duplicar a fatia a que tem direito da produção do campo de Búzios.
A Petrobras tem atualmente uma participação de 89% no consórcio, a CNOOC 7,34% e uma outra petrolífera estatal chinesa, a China National Oil and Gas Exploration and Development Company (CNODC), tem 3,67%.
Situado na Bacia de Santos, Búzios é o maior campo de petróleo do pré-sal em águas profundas do mundo, com uma produção que ronda os 600 mil barris por dia, extraídos a uma média de 2.200 metros de profundidade.
Em campos do pré-sal, o petróleo e o gás natural estão situados em águas muito profundas, sob uma camada de sal com dois quilómetros de espessura.
O potencial do pré-sal foi descoberto há duas décadas e transformou o Brasil num grande exportador mundial de crude, sendo responsável pela maior parte da produção da Petrobras.
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