"A Finlândia vai expulsar nove pessoas da embaixada russa que trabalhavam em serviços de informações", afirmou o Governo finlandês num comunicado divulgado após uma reunião com o Presidente, Sauli Niinisto, e com o Conselho Ministerial de Política Externa e de Segurança.
"As decisões são baseadas na avaliação do Serviço de Segurança e Informações finlandeses (SUPO)", disse Marja Liivala, diretora-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em declarações à agência France-Presse (AFP).
Segundo o SUPO, as expulsões são "um grande revés para os serviços de informação russos na Finlândia", indicou o organismo na rede social Twitter.
As relações entre os dois países vizinhos deterioraram-se após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o que levou a Finlândia a romper com décadas de não-alinhamento militar ao candidatar-se à adesão à NATO em maio de 2022 e da qual se tornou oficialmente membro em abril passado.
Em maio, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Pekka Haavisto, indicou que a Rússia congelou as contas bancárias da embaixada finlandesa em Moscovo e do consulado em São Petersburgo no final de abril.
O congelamento coincidiu com o anúncio da estatal finlandesa Fortum de que Moscovo tinha assumido o controlo da sua subsidiária russa, com o Presidente russo, Vladimir Putin, a assinar um decreto que aprovava a aquisição.
Em fevereiro, a Finlândia também iniciou a construção de uma vedação de 200 quilómetros na fronteira com a Rússia, face a receios de um potencial fluxo migratório procedente do território russo.
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