Ucrânia? Ex-líder da NATO avisa que membros podem começar a enviar tropas

O ex-líder da NATO considerou que a Polónia poderá incentivar outros países a enviar tropas para a Ucrânia e a criar uma coligação. "Não devemos subestimar os sentimentos polacos", referiu.

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© Yevhen Kotenko/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Notícias ao Minuto
07/06/2023 23:54 ‧ 07/06/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Anders Rasmussen

O ex-secretário-geral da NATO, Anders Rasmussen, alertou, esta quarta-feira, para a possibilidade de os membros da aliança transatlântica poderem começar a "tomar medidas a título individual" no que diz respeito ao apoio à Ucrânia, "se a NATO não conseguir chegar a um acordo sobre um caminho claro" para o país invadido pela Rússia.

"Se a NATO não conseguir chegar a acordo sobre um caminho claro para a Ucrânia, existe uma clara possibilidade de alguns países tomarem medidas a título individual", começou por referir o antecessor de Jens Stoltenberg, citado pelo jornal The Guardia. 

"Sabemos que a Polónia está muito empenhada em prestar assistência concreta à Ucrânia. Não excluo a possibilidade de a Polónia se empenhar ainda mais neste contexto, a nível nacional, e ser seguida pelos países bálticos, talvez incluindo a possibilidade de tropas no terreno", acrescentou.

Rasmussen afirmou ainda que os polacos poderão "considerar seriamente a possibilidade" de entrar na Ucrânia "e reunir uma coligação de interessados", caso não se chegue a acordo na próxima cimeira da NATO, que decorre nos dias 11 e 12 de junho, em Vilnius, na Lituânia.

"Não devemos subestimar os sentimentos polacos. Os polacos sentem que, durante demasiado tempo, a Europa Ocidental não ouviu os seus avisos contra a verdadeira mentalidade russa", alertou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que quase nove mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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