A coordenadora humanitária da ONU, Denise Brown, reuniu-se com o chefe da diplomacia ucraniana, Dimitri Kuleba, com quem analisou as possíveis respostas à "catástrofe" da barragem de Kakhovka, cuja destruição foi mutuamente atribuída pelas duas partes beligerantes.
Brown confirmou, em comunicado, que solicitou "repetidamente" garantias de acesso e segurança à margem esquerda, que está sob "controlo militar" da Rússia.
"Não recebemos esse acesso", disse, lamentando que, para já, não acredite estarem reunidas as condições para poder prestar assistência.
A ONU e outros parceiros humanitários já começaram a entregar água, alimentos e dinheiro às pessoas afetadas, "desde o primeiro dia", mas apenas na parte que permanece sob controlo ucraniano e apesar de quererem "chegar a todos os ucranianos necessitados de ambos os lados do rio Dnieper".
O governo ucraniano acusou também as autoridades russas, nos últimos dias, de abandonarem à sua sorte as populações que teoricamente dependem delas.
No total, dezenas de aldeias foram afetadas pela subida repentina do nível das águas na sequência do colapso parcial da barragem.
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