"Condenamos veementemente o bombardeamento das zonas de evacuação e apelamos às autoridades russas para que cessem esses ataques e permitam que as equipas de evacuação prestem assistência sem entraves às populações afetadas", declarou à imprensa o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, ladeado pelos seus homólogos de vários membros do Conselho de Segurança (Estados Unidos, França, Reino Unido, Japão, Malta e Albânia) e dos Estados-membros da União Europeia.
"Apelamos igualmente à Federação Russa para que permita o acesso total, seguro e sem entraves às zonas afetadas na margem esquerda do rio Dnieper, que estão sob o controlo do seu exército, para que os agentes humanitários, em particular as Nações Unidas e o CICV [Comité Internacional da Cruz Vermelha], possam ajudar os habitantes", acrescentou.
Nos últimos dias, os ucranianos acusaram o exército russo de atacar Kherson, numa altura em que milhares de civis estão a ser retirados das zonas inundadas na sequência da destruição da barragem de Kakhovka, a montante do rio Dnieper.
De acordo com Kiev, uma pessoa morreu e 18 ficaram feridas, incluindo membros dos serviços de emergência, nos ataques russos ao centro de Kherson e arredores.
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