No seu relatório, António Guterres recomenda que o Conselho, que deverá votar esta questão em 29 de junho, prolongue a missão por um ano, com o mesmo número de tropas, mas sugere "racionalizar as tarefas da Minusma em torno de um conjunto limitado de prioridades, a fim de melhorar a sua eficácia global até ao final da transição política, prevista para março de 2024".
Desde 2012 que o Mali é flagelado pela propagação do fundamentalismo islâmico e da violência de todos os tipos.
O país, pobre e sem litoral, está mergulhado numa grave crise, não só em termos de segurança, mas também em termos políticos e humanitários.
A violência é perpetrada por elementos armados ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado islâmico, mas também por milícias e grupos criminosos organizados.
A Minusma foi criada em 2013 para ajudar a estabilizar o Estado do Mali, que corria o risco de ruir sob a pressão dos extremistas islâmicos, para proteger os civis, contribuir para o esforço de paz e defender os direitos humanos.
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