O consumo de álcool aumentou entre os funcionários do Kremlin e altas figuras da política russa desde o início da invasão à Ucrânia, segundo uma reportagem do site russo de notícias independente Verstka, que cita várias fontes dos círculos político e empresarial da Rússia.
"Bem, vamos dizer assim: na administração presidencial nem toda a gente começava o dia com um copo de vodca. Agora conheço muito mais essas pessoas e, para alguns, o copo transformou-se numa garrafa", disse uma das fontes.
Um dos casos apontados é um governador de umas das regiões da Rússia, para quem "existe até uma pessoa especial para o procurar".
"Sempre bebeu, mas não assim", disse uma fonte próxima ao responsável, justificando estes comportamentos do chefe da região com o "nervosismo por notícias, pressão do Kremlin e das elites locais".
Contudo, as histórias de alcoolismo parecem afetar algumas figuras bem conhecidas, pelo menos são esses os rumores em torno do antigo chefe de Estado e atual vice-presidente do Conselho de Segurança a Rússia, Dmitry Medvedev. Segundo as fontes citadas pelo site russo, Medvedev costuma publicar as suas mensagens no Telegram, nas quais ataca o Ocidente e faz ameaças, quando está alcoolizado.
Além disso, o próprio Medvedev produzirá algumas bebidas, que gosta de dar a membros do governo e líderes estrangeiros.
As fontes indicaram ainda que altos funcionários têm recorrido a bebidas destiladas para lidar com o stress.
Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, quase não bebe, segundo fonte próxima do Kremlin.
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