A decisão, divulgada num comunicado da secretária de Estado para a Segurança civil, democracia e direitos humanos, Uzra Zeya, eleva para 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) o apoio concedido em 2023 e para quase 16,9 mil milhões e dólares (15,6 mil milhões de euros) desde o início da crise do país em 2011.
A decisão é justificada pelas necessidades de ajuda humanitária agravadas pelos devastadores sismos na Turquia e Síria em fevereiro passado, e no "compromisso com o povo sírio, exortando outros doadores a aumentarem as suas contribuições e quando a Síria continua a enfrentar diversos desafios devido aos anos de guerra, terrorismo e desastres naturais".
No decurso da VII Conferência de Bruxelas, Uzra Zeya reafirmou a importância de garantir o acesso humanitário a todas as regiões do país, e exortou o Conselho de Segurança da ONU a voltar a autorizar em julho a passagem de ajuda das Nações Unidas através os postos fronteiriços sírios.
O comunicado também assinala a preocupação da secretária de Estado sobre a deterioração da situação dos refugiados na região, incluindo o aumento da retórica anti-refugiados, reafirmando que as condições no interior da Síria não garantem um regresso seguro, voluntário, digno e sustentável ao país de origem.
Uzra Zeya também sublinhou que uma solução política assente na resolução 2254 do Conselho de Segurança a ONU "permanece a única forma de terminar com o sofrimento o povo sírio" e frisou que os Estados Unidos "vão continuar a promover o respeito pela dignidade e direitos humanos de todos os sírios e prosseguir o apoio à sociedade civil síria na busca de justiça e na responsabilização dos abusos e das violações dos direitos humanos".
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