O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou, esta sexta-feira, que o país está pronto para dar uma "resposta técnico-militar" se caças F-16 aparecerem nos céus da Ucrânia.
Segundo a agência estatal russa TASS, esta garantia de Lavrov foi dada numa entrevista ao canal de televisão RT, após ser questionado sobre o tema.
"Claro, (...) seguir-se-á uma resposta técnico-militar", assegurou.
Sublinhe-se que, no passado mês de maio, o diplomata russo já tinha classificado como uma "escalada inaceitável" o envio pelo Ocidente de caças F-16 para a Ucrânia.
Ontem, a ministra da Defesa neerlandesa assegurou que a coligação formada pelos Países Baixos e Dinamarca para treinar pilotos ucranianos em caças F-16 vai começar "o mais rápido possível".
Portugal já manifestou disponibilidade em dar formação a pilotos ucranianos na utilização dos caças F-16, descartando para já o envio de aeronaves.
A formação dos pilotos ucranianos deve iniciar-se este verão mas "vai levar tempo", alertou também esta quinta-feira o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin.
Já o chefe do Estado-Maior dos Exércitos dos Estados Unidos, o general Mark Milley, frisou que "é prematuro anunciar datas para o fornecimento de aeronaves".
Os Estados Unidos deram um novo sinal de apoio nesta fase da contraofensiva ucraniana, ao anunciar 325 milhões de dólares em ajuda militar adicional na terça-feira, que inclui veículos blindados e munições.
A Alemanha, Reino Unido, Polónia, Canadá, Dinamarca, Países Baixos, Noruega e Itália também anunciaram contribuições.
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