Zelensky agradece a defesa aérea após ataque a Kyiv: "Simbólico"
Ataque coincidiu com a chegada da delegação de dirigentes africanos a Kyiv.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu, esta sexta-feira, às forças de defesa aérea por terem abatido vários mísseis russos, num ataque a Kyiv, que coincidiu com a visita de uma delegação de dirigentes africanos.
"Sou especialmente grato às nossas forças de defesa aérea – todos os que defendem o céu ucraniano. O abate de mísseis russos hoje, incluindo seis mísseis balísticos, é muito importante e simbólico", afirmou Zelensky no seu habitual discurso noturno.
"Ninguém pode ser intimidado pela Rússia", disse ainda.
De realçar que a Força Aérea da Ucrânia tinha revelado que tinham sido abatidos 12 mísseis russos, incluindo seis mísseis hipersónicos Kinjal, num ataque à capital ucraniana.
A chegada da delegação de dirigentes africanos a Kyiv - que também incluiu uma deslocação a Bucha, arredores da capital, onde o Exército russo é acusado do massacre de civis - coincidiu com o ataque.
Já sobre a visita de uma delegação de dirigentes africanos, Zelensky confirmou o que já havia dito em conferência de imprensa. "Hoje foi um longo dia. Com muitos eventos, e muitas novidades. Reunião em formato especial – Ucrânia e países africanos. Longas discussões... A Fórmula da Paz, questões de segurança, cereais, as nossas capacidades conjuntas para proteger os princípios e objetivos da Carta da ONU, para proteger as nações da agressão. Apelei aos líderes e estados da África para participar da Cimeira da Paz Global que estamos a preparar", disse.
"A Ucrânia será ouvida em todo o mundo e envolveremos o mundo inteiro na implementação da Fórmula da Paz. Não é fácil, mas estamos a trabalhar", acrescentou.
Sublinhe-se que a delegação - que inclui os presidentes Cyril Ramaphosa (África do Sul), Macky Sall (Senegal), Hakainde Hichilema (Zâmbia) e Azali Assoumani (Comores, que dirige atualmente a União Africana), além de representantes congoleses, ugandeses e egípcios - deverá deslocar-se à Rússia para um encontro no sábado com Vladimir Putin.
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