"Há dias em que devemos afirmar o que é evidente: o Estado de Israel é uma nação de leis. Todos os cidadãos de Israel são obrigados a obedecer à lei. Não permitiremos tumultos", disse Netanyahu, num comunicado.
"Dou todo o meu apoio à polícia de Israel e às forças de segurança nos seus esforços para manter a lei e a ordem. Não aceitaremos nenhuma provocação à polícia ou às forças de segurança", insistiu o chefe de Governo israelita.
Hoje, 12 polícias e oito civis ficaram feridos durante confrontos nos Montes Golã, no norte de Israel, quando milhares de pessoas se manifestaram contra a construção de um parque eólico perto da cidade de Majdal Shams.
Este foi o segundo dia consecutivo em que milhares de residentes saíram às ruas para protestar, de forma violenta, contra o que consideram ser uma ameaça ao seu modo de vida agrícola.
O comissário da Polícia de Israel, Yaakov Shabtai, condenou "a violência contra a polícia e contra os símbolos do Governo", ao mesmo tempo que várias cidades palestinianas na Cisjordânia ocupada sofreram ataques violentos de colonos israelitas, provocando a morte de um palestiniano.
"Acontecimentos deste tipo impedem que as forças de segurança se concentrem na sua missão principal: proteger a segurança dos cidadãos do Estado de Israel e prevenir o terrorismo", afirmou o Exército, em comunicado.
Na noite de terça-feira, 34 palestinianos ficaram feridos e pelo menos 140 carros foram queimados por colonos israelitas na cidade palestiniana de Huwara, no norte da Cisjordânia ocupada.
A Cisjordânia ocupada vive um momento de alta tensão e violência, com 137 palestinianos mortos desde o início do ano - incluindo 23 menores - a maioria dos quais em confrontos armados com tropas israelitas, que intensificaram as suas ações.
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