O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou, esta quarta-feira, que aceitou as credenciais de cinco embaixadores de países estrangeiros que regressaram à Ucrânia, o que mostra o apoio ao país apesar de tudo o que "o Estado maléfico tenta fazer".
"Aceitei as credenciais dos embaixadores de países estrangeiros que chegaram à Ucrânia. Noruega, Suíça, Azerbaijão, Paquistão, Islândia. Novos embaixadores", revelou o presidente ucraniano, no seu habitual discurso à nação.
Segundo Zelensky, "mais de 60 embaixadas e gabinetes de representação de Estados e mais de 20 gabinetes de representação de organizações internacionais" operam na Ucrânia.
"Trabalhar na Ucrânia, trabalhar com a Ucrânia, é acreditar na Ucrânia e nos ucranianos. O mundo está connosco, apesar de tudo o que o Estado maléfico tenta fazer contra nós", frisou Zelensky, acrescentando que é na Ucrânia que se "concentram as esperanças mundiais".
"O nosso povo justificará essas esperanças. A liberdade vencerá. A Ucrânia vencerá", garantiu.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de nove mil civis morreram e quase 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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