Esta cimeira reúne entre hoje e sexta-feira cerca de 50 chefes de Estado, que vão tentar encontrar, segundo o líder francês, "novas soluções" para combater o aquecimento global.
Ao lado do presidente francês, esteve esta manhã o príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente do Níger, Mohamed Bazoum.
Esta cimeira pretende contribuir para que sejam ultrapassadas as dificuldades do multilateralismo dos últimos anos, de forma a encontrar soluções para o desenvolvimento sustentável.
Emmanuel Macron disse ainda que de forma a encontrar um novo crescimento financeiro a nível global é necessário que "cada país deve escolher soberanamente o seu caminho" e que deve haver "um choque de financiamento público", mas também de investimento vindo do setor privado.
"Há muita liquidez no Mundo. Não penso que vamos conseguir mudar completamente este sistema. Mas penso que podemos funcionar melhor com o dinheiro do setor privado e pô-lo ao serviço do progresso do nosso planeta", declarou o Presidente.
Em discussão esta quinta e sexta-feira está, segundo esperam muitos líderes africanos e muitos líderes da América do Sul presentes em Paris, novos mecanismos de redução da dívida soberana entre Estados, mas também a nível das grandes instituições financeiras como o FMI e o Banco Mundial.
Leia Também: Macron deixa "palavra de simpatia" às vítimas de explosão em Paris