Pelo terceiro dia consecutivo, o observatório de Nanjiao, no sul de Pequim, voltou hoje a registar temperaturas acima dos 40 graus Celsius (104 graus Fahrenheit), segundo a Administração Meteorológica da China citada pela agência de noticias Associated Press (AP).
A situação repetiu-se também na província vizinha de Hebei e na cidade portuária de Tianjin, onde as temperaturas também subiram acima dos 40º C nos últimos dias, levando as autoridades a emitir alertas "vermelhos" para condições climatéricas extremas.
A AP recorda que Pequim registou na passada quinta-feira 41,1 C (106 F), valor que já foi considerado o segundo mais quente de sempre, só ultrapassado pelo calor de 24 de julho de 1999, quando os termómetros da capital chinesa chegaram ao máximo histórico de 41,9 C (107 F).
Os meteorologistas chineses afirmam que a atual vaga de calor foi causada por massas de ar quente associadas a cristas de alta pressão na atmosfera, agravadas por nuvens pouco densas e por longas horas de luz do dia na altura do solstício de verão.
O tempo quente coincidiu com um feriado público de três dias, o Festival do Barco-Dragão, dedicado a comer bolinhos de arroz e a corridas de barcos impulsionados por equipas de remadores, afirma a AP.
As autoridades de Pequim apelaram aos residentes para que evitem fazer exercício ao ar livre durante longos períodos e para que tomem medidas para se protegerem do sol.
As previsões apontam para que na segunda-feira haja uma descida das temperaturas na capital para cerca de 34ºC, mas o calor intenso deverá regressar novamente no final da próxima semana.
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