Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones, em alta durante boa parte do dia, cedeu 0,04%, mas o alargado S&P500 recuou 0,45% e o tecnológico Nasdaq caiu 1,16%.
Para Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities, "a rebelião na Rússia teve pouco impacto no mercado, porque não durou muito tempo". Adiantou, porém, que, "não obstante, é um fator geopolítico que vai continuar em suspenso algum tempo".
O chefe do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, autor de uma amotinação abortada que durou 24 horas, a partir de sexta-feira à noite, tinha prometido "libertar o povo russo", visando nomeadamente o ministro da Defesa russo, Serguei Choigou, e o chefe do Estado-Maior russo, Valeri Guerassimov, a quem acusou de terem sacrificado milhares de homens na Ucrânia.
Prigozhin acabou com a sua rebelião no sábado à noite, em troca de uma imunidade para ele e os seus homens.
Segundo Laura McCandless, da Schaeffer, esta breve rebelião na Federação Russa "continuou no espírito dos investidores" na segunda-feira.
O volume de transações foi fraco, dada a ausência de indicadores importantes.
Pelo contrário, na quarta-feira, os investidores vão estar muito atentos às afirmações do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, que vai discursar em um fórum de banqueiros centrais, organizado pelo Banco Central Europeu, em Sintra. E no dia seguinte, Powell vai falar em Espanha.
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