"Em alguns locais, a situação é completamente inaceitável. Estamos a falar de vários distritos nas regiões de Zaporijia, Sumi, Yitomir, Kiev e da cidade de Kiev", afirmou o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmyhal, citado pela agência noticiosa estatal Ukrinform.
Shmigal salientou que estas demissões a nível estatal estão em conformidade com as instruções do Conselho de Segurança Nacional, emanadas na sequência da auditoria, que foi iniciada pelo próprio Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Os resultados da investigação, concluída na semana passada, revelaram que um terço dos 63.000 'bunkers' existentes no país não está adequado para o efeito.
Os 48.500 abrigos disponíveis (77% do total) não são suficientes para satisfazer as necessidades de segurança da população, acrescentou.
Nesse sentido, as autoridades ucranianas decidiram aumentar o número de novos abrigos e melhorar as condições dos existentes.
"Temos de dar a 100% dos ucranianos a oportunidade de estarem num local seguro durante uma ameaça aérea", afirmou o chefe do Governo ucraniano.
Zelensky ordenou uma auditoria para avaliar a situação dos abrigos em todo o país depois de, no início deste mês, um ataque aéreo russo ter matado três civis que não conseguiram chegar a um abrigo na capital, Kiev.
Nas últimas semanas, o Governo ucraniano anunciou planos para adquirir novos abrigos de instalação rápida, bem como um sistema de códigos para lhes aceder.
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