O Canadá combate os fogos desde o início de maio, numa temporada de incêndios sem precedentes, "levando a um total de aproximadamente 160 megatoneladas de emissões de carbono, que são agora as emissões totais anuais mais altas estimadas para o Canadá", segundo a base de dados do Serviço de Monitorização da Atmosfera Copernicus (CAMS), que remonta a 2003.
O recorde anterior "era de cerca de 140 Mt em 2014", disse Copernicus à agência AFP.
Os incêndios canadianos, sozinhos, em 2023, representam agora mais de 10% das emissões globais de carbono dos incêndios florestais em 2022 (1.455 megatoneladas).
E as emissões continuam por todo o país, o Canadian Interagency Forest Fire Center (CIFFC) listou 494 incêndios ativos na terça-feira, incluindo 259 fora de controlo.
Estes incêndios, que já destruíram 7,7 milhões de hectares segundo o CIFFC, são favorecidos por um clima quente e seco que se prevê que se mantenha até ao final do verão, segundo as previsões.
O fumo dos incêndios levou à deterioração da qualidade do ar na América do Norte e chegou à Europa na segunda-feira, mas os poluentes circulam vários quilómetros acima do nível do mar e é "improvável" que tenham impacto na qualidade do ar, segundo a Copernicus.
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