No total, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) solicitou 54,8 mil milhões de dólares (50,2 mil milhões de euros) para este ano para atender a mais de 362 milhões de pessoas em diferentes crises em todo o mundo.
Em meados de junho, os doadores tinham entregado apenas 10,7 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros), de acordo com um relatório hoje divulgado.
Essa quantia representa cerca de 20% do total, proporção semelhante ao que obteve nessas datas nos últimos dois anos, mas desta vez as necessidades são muito maiores, com uma em cada 22 pessoas no mundo precisando este ano de ajuda humanitária assistência, lembra a ONU.
Além disso, a organização chama a atenção para a falta de fundos para crises como na Birmânia, Burkina Faso, Republica Democrática do Congo, Venezuela, Somália e Afeganistão.
"Esses buracos financeiros têm consequências reais para milhões de pessoas e encorajamos os doadores a continuar a contribuir generosamente para os planos de resposta humanitária", disse o porta-voz da OCHA Farhan Haq.
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