Lituânia compra sistema de defesa antiaérea NASAMS para a Ucrânia

A Lituânia comprou dois sistemas avançados de mísseis terra-ar NASAMS à empresa norueguesa Kongsberg que serão entregues à Ucrânia dentro de três meses, anunciou hoje o Governo lituano.

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Lusa
28/06/2023 11:31 ‧ 28/06/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O anúncio coincidiu com a chegada do Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, a Kiev para conversações com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Os lançadores do sistema NASAMS chegarão à Ucrânia num futuro próximo", disse Nauseda na rede social Facebook, citado pela agência francesa AFP.

"Mesmo nestas circunstâncias, quando os 'stocks' estão vazios, encontramos oportunidades para ajudar os nossos amigos", acrescentou.

O ministro da Defesa lituano, Arvydas Anusauskas, avaliou o contrato em 9,8 milhões de euros e disse que os lançadores chegarão à Ucrânia dentro de três meses.

De acordo com o ministério, a Noruega fornecerá à Ucrânia equipamento logístico para os lançadores.

Em serviço desde 1998, o Sistema Avançado de Mísseis Superfície-Ar Norueguês/Nacional (NASAM, na sigla em inglês) é um sistema de defesa contra helicópteros, mísseis de cruzeiro, aparelhos não tripuladas ('drones') e outras aeronaves.

Zelensky agradeceu a Nauseda pela compra dos lançadores numa mensagem na rede social Twitter.

"É uma contribuição importante e oportuna para proteger os céus ucranianos e salvar vidas ucranianas", acrescentou Zelensky.

A Lituânia irá também enviar a Kiev 10 veículos blindados de transporte M113.

Com as munições que serão entregues ainda este ano, a ajuda militar da Lituânia à Ucrânia ultrapassará os 500 milhões de euros, de acordo com o Ministério da Defesa.

Nauseda e Zelensky deverão discutir a cimeira da NATO a realizar no próximo mês em Vílnius e a candidatura da Ucrânia à União Europeia (UE).

A Lituânia, tal como os outros dois Estados bálticos, a Estónia e a Letónia, tem estado solidária com a Ucrânia desde a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

Os três países integraram a União Soviética durante décadas antes de se tornarem independentes em 1991, com a dissolução do bloco liderado por Moscovo.

Posteriormente, aderiram à NATO e à UE, duas organizações que a Ucrânia também quer integrar.

Leia Também: Prigozhin na Bielorrússia é "negativo" para segurança da Polónica

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