Xi Jinping, cuja intervenção na cimeira organizada pela Índia foi feita através de um vídeo, além dos apelos aos esforços para salvaguardar a paz regional, pediu também que se garanta a "segurança comum", segundo a agência noticiosa oficial chinesa.
No discurso, citado pela agência noticiosa e pela televisão estatais da China, Jinping prometeu aos Estados membros da OSC "oposição ao protecionismo", assegurando que Pequim vai continuar a defender a globalização.
"[A China] vai continuar na direção certa da globalização, opor-se ao protecionismo, às sanções unilaterais e à generalização do conceito de segurança nacional", frisou.
"[É nossa responsabilidade comum alcançar a paz e a segurança a longo prazo na região", insistiu o líder chinês, desta vez citado pela emissora estatal CCTV.
A China está disposta a "promover soluções políticas para as questões internacionais e regionais candentes", continuou Xi Jinping, sem especificar a que questões se referia.
O Irão e a Bielorrússia, ambos com o estatuto de observadores, deverão juntar-se, em breve, à OCS, que congrega oito Estados membros -- a Rússia, a China, a Índia, o Paquistão, o Cazaquistão, o Quirguizistão, o Tajiquistão e o Uzbequistão.
A organização conta com mais quatro países observadores - Afeganistão, Bielorrússia, Irão e Mongólia - e seis outros parceiros - Arménia, Azerbaijão, Camboja, Nepal, Sri Lanka e Turquia.
A Organização de Cooperação de Xangai , criada em 2001, tem concentrado os debates sobretudo nas questões de segurança regional, combate ao terrorismo, ao separatismo étnico e ao extremismo religioso.
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